sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sérgio Santanna, sobre Amor



"Este livro contém toda a minha minúscula produção literária, excetuando-se Sexo, publicado pelas Edições Cotovia no final de 2000.

Amor é meu primeiro livro. Acho que é um poema. Foi a partir dele que passaram a me considerar escritor, embora até hoje eu não acredite nisso e nem me conforme com isso. Mas o certo é que, ao ser considerado escritor, passei a receber pedidos de textos para algumas revistas, jornais, suplementos literários, etc. E todos os demais contos deste livro foram feitos sob encomenda. Até a publicação de Amor, no final de 1997, eu ainda tentava me tornar um músico razoável. Mas, quando percebi que os Rolling Stones nunca me convidariam para entrar na banda, e que algumas pessoas viam alguma qualidade nos meus textos, tive que me conformar com a literatura."

E literatura é um negócio muito chato de fazer. Tem que ter aquela disciplina insuportável, aquela solidão doentia, aquele diálogo egocêntrico consigo mesmo e mais um monte de angústias desnecessárias ao bem estar humano. Então, decidi escrever como se fizesse música, sem esquentar demais a cabeça, procurando me divertir ao máximo, trabalhando o mínimo. Espero que os leitores consigam tirar algum prazer na leitura desses contos e também possam lê-los como se ouvissem música, pois cada um deles tem melodia, harmonia e ritmo próprios, nos sentidos mais literais das palavras. Pelos menos, tentei.

Nota de Abertura

Mais informações, resenha e entrevista (Revista Rascunho), clique




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