
É justamente sobre as idiossincrasias dessa teia de universos que se debruça Dalton Trevisan em seu mais novo livro: O Maníaco do Olho Verde. Através dos 26 contos que compõem o volume, o leitor tomará caso com as querelas de um viciado em craque, imerso, por dívida, na criminalidade; às investidas sequiosas de um padrastro tarado; os malogros de um fulano que se envolve com a ex-mulher de um policial, entre outras desgraças possíveis. A condição de desgraça eminente parece, na verdade, conferir alguma unidade às histórias postas, que tratadas com a devida dose de escárnio, se isentam de qualquer busca de pureza através da sobreposição de elementos sórdidos, comuns às investidas de tal natureza.
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